"– Você consegue ver aquele poema? – ela [Anne] perguntou de repente, apontando.
– Onde?
Jane e Diana procuraram, como se esperassem ver rimas rúnicas nas bétulas.
– Ali, no riacho, aquele tronco velho, verde e musgoso, com a água fluindo sobre ele naquelas ondulações suaves que parecem ter sido penteadas, e aquele único raio de sol caindo sobre ele, lá longe. Oh, é o poema mais lindo que já vi.
– Eu chamaria de pintura – disse Jane. – Um poema tem versos e estrofes.
– Oh, puxa vida, não. – Anne balançou a cabeça com sua coroa de flores de cerejeiras. – Os versos e estrofes são apenas um vestuário para o poema, e não mais, certamente, do que seus vestidos e mangas bufante são para você, Jane."
Anne de Avonlea, páginas 116 e 117.
a natureza reserva (e revela) uma beleza sem medidas. toda a criação se apresenta como um poema sem palavras ditas, mas com toda a preciosidade visível, os sons, as sensações, o toque. há muito a ser lido nos versos expressos à sua maneira singular.
Anne sempre me inspira a olhar tais detalhes. que possa te alcançar no íntimo com esse pequeno trecho transcrito.
abraços,
Any.
Que lindo ♥
ResponderExcluirAdorei as fotos!!
Sempre posts delicados e inspiradores por aqui!
https://www.heyimwiththeband.com.br/
e eu sempre feliz por seus comentários tão gentis ♡
Excluirmuito, muito obrigada mesmo!
abraços!
Any, eu aprendo tanto com a Anne. Ela é incrível 💗
ResponderExcluirsimm! eu estou lendo o terceiro livro e me encanto de tal maneira com a Anne, nunca acabam os aprendizados ♡
Excluirincrível mesmo.
abraços, Liz!
obrigada por estar aqui ♡
eu parei justamente no terceiro livro; agora estou lendo outra coisa mas logo logo quero começar o 4° da série.
Excluirmaravilhaa ♡
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